Cerca de 40 profissionais, entre funcionários, residentes e profissionais de outras instituições, foram capacitados durante as oficinas de aleitamento materno da Santa Casa. As atividades foram iniciadas na última segunda-feira (24) e encerradas nesta sexta (28). O treinamento abordou temas como alimentação da gestante e lactante, manejo com a amamentação, prejuízo do uso de bicos, chupetas e mamadeiras, além de outros assuntos. As oficinas são importantes para o sucesso do aleitamento materno, que é fundamental para o desenvolvimento do bebê e para a relação mãe-filho. Após capacitados, os profissionais estão aptos para ajudar a ambos no processo, seja com informações ou com o próprio processo de aleitamento.
A nutricionista da Santa Casa, Gilmara Silva, ministrou palestra no primeiro dia de oficinas e falou sobre as políticas públicas voltadas para a promoção do aleitamento materno exclusivo até os seis messes de idade. “Falamos um pouco sobre o que é a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), Método Canguru, banco de leite, Estratégia Alimenta e Amamenta Brasil, e das mobilizações sociais que envolvem as semanas nacionais de doação de leite e de aleitamento materno. Tratamos também das políticas voltadas a mulher trabalhadora que amamenta e, nesse contexto, mostramos para as equipes que todas essas políticas precisão ser trabalhadas em rede para que as nossas crianças possam mamar exclusivamente até seis meses e complementarmente até dois anos ou mais”, destacou.
Segundo a nutricionista e assessora técnica do banco de Leite da Fundação, Vanda Marvão, a Santa Casa realiza oito oficinas durante o ano e, nesses quatro dias recentes, foram trabalhados tanto a teoria quanto a pratica, enfatizando a importância do aleitamento materno e do contato pele a pele logo após o nascimento.
“Nos primeiros dias, trabalhamos a teoria e nos outros a parte prática, levando os profissionais para visitar o banco de leite, o alojamento conjunto e, principalmente, a sala de parto, que é onde tudo começa, para mostrarmos a importância do contato entre mão e bebê”, enfatizou Vanda. “A gente realiza essas oficinas para que os profissionais de saúde se apropriem desse conhecimento e da importância de acolher essas mães nas suas dificuldades com a amamentação. Muitas não têm prática e ficam cheias de dúvidas, por isso é tão importante a atuação desse profissional nesse momento”.
A funcionária da Santa Casa Renata Correa Siqueira falou da felicidade em ter participado da oficina, que, segundo ela, só aumentou seus conhecimentos. “Foi muito gratificante, por isso me sinto muito feliz em ter participado e muito mais segura e capacitada”, afirmou. As oficinas de aleitamento materno da Santa Casa são uma exigência do Ministério da Saúde para que a Fundação tenha o selo de Hospital Amigo da Criança.
