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Estado garante novos equipamentos à Terapia Renal Pediátrica na Fundação Santa Casa

Governo investe em equipamentos de alta resolutividade e beneficia crianças e adolescentes em tratamento na área de hemodiálise

 

O Centro de Terapia Renal Substitutiva Pediátrica da Fundação Santa Casa, que atende crianças e adolescentes de até 13 anos, com problemas renais e funciona desde outubro de 2011, recebeu esta semana 10 novas máquinas de diálise, que substituem as antigas com mais de 10 anos.

Para Monick Calandrini, médica nefrologista e gerente da área, a atualização dos equipamentos garante maior segurança para a diálise dos pacientes. “Esses equipamentos representam um salto na qualidade do tratamento dessas crianças. Oferecem algumas especificidades no atendimento a nossos pequenos pacientes. Ao longo desses 10 anos de funcionamento, o nosso perfil foi modificando. Cerca de 40% dos nossos pacientes, hoje, são crianças, com peso menor do que 15Kg. Isso faz com que essa diálise seja mais específica ainda. E o equipamento surge com essa tecnologia com toda a segurança para esse tipo de paciente”, destaca a nefrologista.

Sílvia Nascimento, enfermeira nefrologista, e que esteve à frente do processo de substituição das máquinas antigas pelas novas, diz que os equipamentos anteriores estavam ultrapassados. “Hoje o mercado já disponibiliza equipamentos com tecnologias mais atualizadas, então o recebimento desses novos equipamentos nos permitem ofertar aos pacientes uma melhor tecnologia”, disse.

“Esse novo equipamento consegue atender esse público pediátrico. Dispõe de vários recursos como a monitoração de diversos sinais vitais do paciente, durante a terapia. Isso traz mais segurança porque a gente consegue planejar melhor essa prescrição, que é feita pelo médico e isso traz mais segurança na condução desse tratamento. O paciente pediátrico realiza sua sessão de quatro horas, em torno de três a seis sessões por semana”, relata Sílvia.

Eliude Cunha, do município de Parauapebas, sudeste do estado, teve que mudar para Belém para acompanhar o tratamento de sua filha de 4 anos que faz diálise há dois anos e meio na Santa Casa. Ela vê com satisfação a troca de equipamentos para o trabalho e desempenho dos profissionais que atuam na área. “Quando um equipamento surge para oferecer um melhor tratamento é motivo de muita alegria. A gente fica muito feliz com essa troca que vai melhorar o tratamento e que nossos filhos estejam recebendo uma atenção melhor. Ficamos felizes em saber que a direção do hospital tem essa visão de melhorar o serviço”, diz Eliude.

A diretora técnica assistencial da Fundação Santa Casa, Norma Assunção, diz que essas máquinas são de fundamental importância para o perfil de nossos pacientes. Ela informou que a Santa Casa que o atual modelo adquirido é essencial para atender qualquer criança, de qualquer tamanho, por conta do material a ser usado na máquina, que é mais adaptado. A máquina anterior não tinha essa qualidade na assistência de um paciente de menor peso.

“Agora nós temos um equipamento para atender essa clientela infantil em todos os seus tamanhos, em todas as suas necessidades, e com isso cria uma melhor segurança e qualidade nessa assistência aos nossos pacientes. É realmente um investimento que vai contribuir para uma assistência efetiva de nossos menores que é o perfil deste serviço que a Fundação Santa Casa oferece”, destaca a diretora.

Nefropediatria – A Santa Casa atualmente é referência em nefropediatria. O único hospital público do Pará para atendimento de crianças, com acometimento renal. A unidade recebe pacientes de vários municípios da região Norte do País. Um total de 51% dos pacientes vêm do ambulatório e 49%, da regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, 21 pacientes são atendidos, mas o hospital tem capacidade para até 28 pacientes.

A gerente da área a médica, Monick Calandrini, diz que a função do Setor de Terapia Renal Pediátrica é proporcionar às crianças portadoras de doença renal crônica um tratamento de qualidade, para que elas possam chegar a possibilidade do transplante, que é o tratamento mais adequado para a faixa etária e proporciona uma melhor longevidade.

“Na verdade, a hemodiálise é um período que nós precisamos preparar essa criança do ponto de vista metabólico, nutricional, para que ela receba o transplante e esse sim seja um tratamento que vai alavancar a vida dessa criança, levar uma qualidade de vida bem próxima do normal”, assinalou a doutora Monick.

Para o presidente da Fundação Santa Casa, Bruno Carmona, a aquisição dos novos equipamentos é motivo de alegria por materializar a modernização do atendimento. “A Santa Casa é a referência no estado do Pará, na terapia renal substitutiva pediátrica, atendendo todos os tipos das vertentes desta terapia, inclusive hemodiálise e transplante renal pediátrico. Havia uma necessidade de substituição dos equipamentos que realizam as hemodiálises diariamente por máquinas mais modernas e mais voltados para o público pediátrico. Este investimento do Governo do Estado é fundamental para que a gente possa atender ainda melhor a nossa população”, enfatizou ele.

Por Governo do Pará (SECOM)

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