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No Dia da Infância, Santa Casa destaca a importância dos cuidados da saúde na Primeira Infância

Cuidados com crianças e adolescentes são importantes em qualquer idade, mas os primeiros mil dias de vida do ser humano são decisivos para o desenvolvimento integral. O período começa no primeiro dia da gestação e dura até os dois anos de idade.

Neste ‘Dia Mundial da Infância’, a Fundação Santa Casa do Pará reforça seu papel enquanto Hospital Amigo da Criança, que através do selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde, cumpre os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno e oferece qualidade e humanização nos cuidados da saúde na Primeira Infância.

Desde 1998, a Santa Casa do Pará detém o título de Hospital Amigo da Criança, concedido pelo Ministério da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (Unicef) aos estabelecimentos de saúde que mantêm iniciativas de sensibilização ao aleitamento materno. São 25 anos de relação direta no trato e cuidado com as crianças atendidas pelo hospital.

Com a oferta de 60 leitos de UTI neonatal, 60 leitos de UCI convencional e 20 leitos de UCI canguru, a Instituição interna cerca de 2,5 mil pacientes ao ano, o que faz dela a unidade que mais oferece serviços de neonatologia em toda a Região Norte e uma das maiores do país.

A médica e gerente da Neonatologia da  Fundação Santa Casa, Salma Saraty, explica que o perfil de atendimento do serviço de neonatologia é para recém-nascidos de risco (que são os prematuros de muito baixo peso e de extremo baixo peso, assim como os que nasceram com má formação neurológica, abdominal ou torácica) e crianças com asfixia perinatal grave.

“A qualidade da assistência prestada na neonatologia têm impacto direto na diminuição da taxa de mortalidade de recém-nascidos na instituição, por isso, continuamos participando ativamente das estratégias do Ministério da Saúde como a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, o QualiNeo e o Método Canguru, onde fazemos a manipulação mínima dos prematuros e o controle de estresse por meio da redução de ruídos e da iluminação, além da presença constante da mãe, que participa dos cuidados e coloca o bebê em posição canguru, o que contribui para ganho de peso. Esse modelo de assistência vem nos proporcionando redução na mortalidade neonatal em nossa unidade”, destacou a médica.

Já a responsável técnica que faz parte da coordenação do Banco de Leite Humano (BLH) da Fundação Santa Casa, a nutricionista Vanda Marvão, explica que, para ser um hospital amigo da criança, a instituição precisa cumprir alguns critérios que constam na Portaria nº 1.153, de 22 de maio de 2014, e na lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006.

“O primeiro critério é cumprir os dez passos para o sucesso do aleitamento materno. O segundo é proteger a mãe e a criança das propagandas que competem diretamente com a amamentação, como de alimentos, chupetas, mamadeiras, protetores de mamilos etc, pois muitas vezes a mãe que está amamentando se sente insegura com a prática do aleitamento e tem dificuldades no início. O terceiro critério é garantir a permanência da mãe ou do pai junto ao recém-nascido 24 horas por dia”, relata Vanda.

Aleitamento materno exclusivo –  “Esse leite faz a diferença na vida do bebê porque ele é o mais adequado para atender às suas necessidades de nutrientes, vitaminas, proteínas e minerais. Ele é mais facilmente digerido pelo bebê, sendo melhor absorvido e aproveitado. Também age fortalecendo o sistema imunológico do recém-nascido, reduzindo o risco de infecção”, afirma a nutricionista Vanda Marvão.

Os benefícios do leite humano são confirmados por inúmeros estudos científicos realizados em todo o planeta. Além da captação e do processamento do leite destinado aos recém-nascidos, o Banco de Leite da Santa Casa também precisa cuidar do apoio à amamentação, informa a nutricionista.

“Como hospital, a gente sempre faz questão de destacar que o leite de primeira escolha para o bebê é o leite da própria mãe. Então, o Banco de Leite dá todo o apoio para a mãe que está com o bebê internado fazer a estimulação precoce e conseguir fazer a retirada do leite para o próprio bebê. Mas nem sempre é possível, e aí a gente precisa das doadoras, que doam seu excedente para o Banco de Leite, sendo esse leite processado para só depois ser administrado para o bebê que está internado”, reitera Vanda Marvão.

O Banco de Leite Humano (BLH) da Santa Casa tem como meta dobrar a captação de leite para conseguir atender por mais tempo os bebês internados na área de neonatologia da Instituição. Toda mulher saudável e com excedente de leite pode se cadastrar para ser uma doadora.

O cadastro pode ser feito pelos telefones: (91) 4009-0375/4009-2212/4009-2311 ou 98899-6326 (WhatsApp e telefone), das 8 às 18 h.

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