Na última terça-feira, 03, uma equipe técnica da Fundação Santa Casa viajou a Brasília pera sensibilizar as autoridades sobre habilitação de serviços, captação de recursos e parcerias com a instituição. Fizeram uma reunião com o senador Zequinha Marinho no Ministério da Saúde e depois participaram do lançamento do governo federal do programa Abrace o Marajó, coordenado pela ministra Damares Alves do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
Déborah Costa, fonoaudióloga da Santa Casa, disse que estiveram no Ministério da Saúde com o objetivo de tratar sobre o processo de alta complexidade no atendimento ao portador de fissura labiopalatal. “Nós sabemos que hoje a Santa Casa já está como referência no estado, mas para ser referência realmente, o título que é dado pelo Ministério da Saúde como alta complexidade, nós precisávamos de um Ok do ministério e o nosso processo estava meio travado. Então nós estivemos tratando de algumas demandas por intermédio do deputado Raimundo Santos que nos acompanhou até ao senador Zequinha Marinho, que se colocou como apoiador dessa causa e apoiador da Santa Casa e vai nos auxiliar na questão desse processo”.
“Aproveitamos para tratar com o senador Zequinha Marinho sobre o atendimento da alta complexidade da neurocirurgia, que a Santa Casa já busca habilitar a alguns anos. O senador disse que vai se empenhar para a conclusão desses processos tanto dos fissurados como da neurocirurgia”, relata Déborah.
Walda Valente, assessora técnica da Fundação Santa Casa, disse que a Instituição tem essa particularidade de fazer uma articulação extra-muro e buscar parcerias fora. “Temos alguns processos de habilitação junto ao Ministério da Saúde e a gente por iniciativa e proatividade saímos daqui para resolve-las. Além disso fomos atrás de captação de recursos por emendas parlamentares para poder reestruturar alguns serviços da instituição e viabilizar alguns programas que a gente acha extremamente importante”, diz Walda
“Durante nossa ida a Brasília fomos ao lançamento do programa Abraço ao Marajó, e na oportunidade a gente também pediu em nome da instituição Santa Casa, que recebe esses pacientes advindos do Marajó, para que se olhe com muito carinho a questão do escalpelamento e pra questão da mortalidade materna que ainda é muito grande no Pará e especialmente na região do Marajó. Esses foram os nossos grandes objetivos em busca de parcerias com a Instituição”.
Casa da Gestante – Walda disse que foi conversado com o senador Zequinha Marinho, que nos falou vai tentar uma emenda de recursos para readequar um local no hospital para que seja feita a casa da gestante, que pra gente é extremamente importante porque essas pacientes vem do interior e quando elas precisam ficar internadas por um período mais longo, elas acabam ocupando um espaço dentro do serviço hospitalar, quando elas deveriam estar nesse espaço exclusivo para gestante sendo acompanhada por uma equipe de saúde multidisciplinar do hospital”.
“É um projeto nosso, que já está todo estruturado para a casa da gestante. A gente só precisa requalificar um espaço que já temos aqui dentro para poder reformar e montar ali a casa da gestante. Vai ajudar muito essas grávidas que vem do interior do estado e não tem onde ser acolhida aqui no município” reforça Walda .
Participaram das audiências em Brasília Walda Valente e Gisely Julieta da Assessoria de Planejamento da Santa Casa, Franklin Rocha, médico cirurgião do Serviço de Fissuras e Anomalias Craniofaciais e Déborah Costa, fonoaudióloga da Fundação Santa Casa.
