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Casa da Gestante da Santa Casa comemora 2 anos e mais de 500 pacientes atendidos

Quando Juscilene Gomes chegou à Santa Casa, em setembro de 2023, estava na 25ª semana de gestação. No hospital recebeu o diagnóstico de uma insuficiência no útero que poderia levá-la a perder o bebê. Assim foi internada na enfermaria de alto risco e depois da gravidez estabilizada, foi transferida para a Casa da Gestante, onde permaneceu sob cuidados até o final de novembro, quando completou 37 semanas e deu à luz a Benjamin, hoje com nove meses.

 

“Eu fui ao médico para uma consulta e ao me avaliar ele disse que eu deveria vir direto para a Santa Casa, pois só aqui eu poderia ter uma chance de ter o meu filho no colo. Eu temia muito perder o meu bebê, pois já tinha tido dois abortos. Aqui fui tão bem atendida e durante três meses na Casa da Gestante recebi o apoio de toda a equipe. Hoje sou tão grata a todos que cuidaram de mim, desde os médicos, técnicos e enfermeiros, que contribuíram para que hoje eu estivesse aqui com o meu milagre no colo”, conta.

A Casa da Gestante, Bebê e Puérpera faz parte da Rede Cegonha do Ministério da Saúde, uma rede de cuidados voltada à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério. Na Santa Casa do Pará o espaço está estruturado para receber até 10 pacientes com seus acompanhantes. O serviço foi criado em função da necessidade de atendimento a pacientes que por algum motivo de saúde e social precisam estar perto do serviço hospitalar de referência, mas sem necessidade de internação. De acordo com a enfermeira 

A enfermeira Francielma Chagas gerencia a Casa da Gestante desde sua implantação e avalia que há muitas conquistas para comemorar.

“Hoje podemos celebrar todas as vidas que a gente já pôde atender. Foram mais de 500 pessoas acolhidas, que passaram pela nossa assistência de qualidade, fazer uma assistência de qualidade e deixar um legado na vida dessas pessoas, assim como elas deixaram nas nossas. A Casa da Gestante, passou por várias mudanças, contribuições que trouxeram transformações positivas pro atendimento, para a ambientação do espaço, que ficou mais acolhedor, pois o nosso objetivo é fazer com que essas mulheres se sintam como na casa delas”, diz a enfermeira.

 Visita ilustre

Uma semana antes de comemorar os 2 anos de funcionamento, a Casa da Gestante recebeu a visita de Daphne Rattner, médica epidemiologista que preside a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) no Brasil. Acompanhada de Glauce Ferreira, Diretora do Departamento de Ensino e Ciência da ReHuNa, da doula Danielle Moura, coordenadora do Ishtar Belém e é embaixadora da ReHuNa na capital paraense e de Stephanie Bispo, oficial de saúde e nutrição no Unicef em Brasília; Daphne Rattner pode conhecer a estrutura da Casa da Gestante e conversar com a enfermeira obstetra Luzia Ribeiro, da equipe de atendimento da Casa.

 

 

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