Você está visualizando atualmente Santa Casa do Pará recebe a relíquia de Madre Rosa Gattorno

Santa Casa do Pará recebe a relíquia de Madre Rosa Gattorno

A capelinha da Fundação Santa Casa do Pará (FSCMP) lotou de fiéis nesta sexta-feira, 10, para receber a visita da relíquia de Madre Rosa Gattorno – fundadora do Instituto das Filhas de Sant’Ana e reconhecida como a Mãe das Santas Casas. Durante a missa celebrada pelo padre Antônio Garcez, da Paróquia de São Raimundo Nonato, do telégrafo, em Belém, foi destacado o legado de Madre Rosa Gattorno à igreja e a assistência para as pessoas.

O padre Antônio Garcez diz que é uma motivação da fé, através da congregação das filhas de Sant’Ana, fundada por madre Rosa Gattorno, que trabalhou e prestou um grande serviço a várias Santas Casas, incluindo a Santa Casa de Misericórdia do Pará. “É motivação da fé para nós, para o mundo atual. Pelo que se vive, pelas ações, é como se chegasse mais ao grau de santidade e o homem da sua natureza é chamado a ser santo. Um santo para a realidade do mundo atual”.

“Madre Rosa, uma pessoa que viveu na terra, foi casada, teve filhos e se dedicou, após a sua viuvez, ao serviço do reino de Deus, criando o Instituto Madre Rosa Gattorno espalhado pelo mundo inteiro. Que sirva para nós hoje, cristãos da atualidade, essa motivação também, de querermos em meio a toda essa turbulência que o mundo e nós atravessamos também, atingir um grau de santidade. Ser santo não é ser bobo, ser santo é estar atento à realidade do mundo presente, diante de nós levando em consideração que somos criado a imagem de Deus Pai, que possamos colaborar para o bem comum. Não só o nosso bem, mas o bem do outro, das outras pessoas aonde quer que nós estejamos”, destaca padre Antônio.

Após a missa houve uma caminhada às enfermarias, na área centenária do hospital. Para Maria do Socorro Lopes, uma dos trigêmeos que nasceram na Santa Casa, na década de 1960, e foi criada junto com os outros dois irmãos pelas irmãs de Sant’Ana, que décadas atrás gerenciava o hospital, disse que a visita da relíquia de madre Rosa deve ser motivação de apreço para todos nós.

“Em relação ao sentimento diante deste dia, tenho a agradecer e a força da palavra doação, porque sou voluntária nessa instituição e me dedico aqui com amor à essa casa, fazendo o que posso por ela. Somos trigêmeos (Maria de Fátima, Maria do Socorro e José Maria), nascidos e criados aqui. Esse momento é um ato de resgate e reconhecimento. É como se a nossa mãe que nos criou aqui, a irmã Sebastiana, estivesse nos recebendo nesta casa. Assim é o sentimento que eu e minha irmã vivenciamos nesse ato ao receber a relíquia de santa Rosa Gattorno”, diz emocionada Maria do Socorro.

Norma Fonseca, diretora Técnica Assistencial da Fundação Santa Casa, se disse emocionada por conta da visita da relíquia da Santa Rosa. “É a história desse hospital. As irmãs de Sant’Ana construíram essa instituição em décadas passadas. Elas deram uma contribuição muito grande para o estado do Pará. Vai além da questão religiosa. É questão de saúde mesmo, proporcionar à população um ambiente de cuidados. Um cuidado com este olhar da caridade, olhar de Deus, presente no tratamento dos pacientes. É com muita emoção mesmo que a gente recebe essa relíquia aqui, relembrando todo um passado dessa Instituição que é secular”. Destaca a diretora.

Relíquias – Na Igreja Católica, relíquias são objetos usados pelos santos. Ao reconhecer a santidade de seus fiéis, a igreja permite que objetos de uso pessoal ou fragmentos do corpo dos Santos sejam honrados e venerados. Essas relíquias são conservadas em ‘urnas especiais seladas, garantindo a segurança, respeito à sacralidade e favorecendo o culto’.

Texto: Ascom Fundação Santa Casa

Deixe um comentário