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Afeto e acolhimento contribuem para qualidade de vida na Santa Casa

O laço afetivo entre mães e equipes de funcionários ajuda o desenvolvimento de bebês prematuros

O companheirismo e confiança entre mães e funcionários fazem parte do dia a dia na ala Canguru da Santa Casa do Pará, local onde as crianças de baixo peso que saíram da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) se recuperam até a alta hospitalar. Essa relação surge da necessidade que as mães tem de aprender a cuidar e garantir o ganho de peso de seus bebês prematuros.

Raiana Cristina Nascimento Baldes, 18, é do município de Igarapé-Açu e devido a complicações no parto foi encaminhada à Santa Casa do Pará. Ela disse ter ficado muito nervosa, já que essa foi sua primeira gestação, mas logo se tranquilizou com o acolhimento recebido.

“Tive uma hemorragia e por isso vim para cá. E como a minha bebê nasceu com baixo peso teve que ficar uma semana da UTI, e depois foi transferida para a UCI, onde ficou mais três dias, e só depois pode vir para a ala canguru”, explica Raiana. “Desde que cheguei aqui fui muito bem atendida, principalmente porque sou mãe de primeira viagem e precisei de orientação, e isso eles fizeram muito bem. Por isso não tenho o que reclamar, me sinto muito segura em entregar minha filha nas mãos dos funcionários, até porque eles me ensinam muitas coisas sobre como cuidar dela. E agora que a minha filha já ganhou peso, estamos só esperando a alta médica”. Ressaltou.

Há 20 anos trabalhando na Santa Casa, a enfermeira Auxiliadora Pantoja falou sobre a construção dessa relação de confiança entre as mães e equipe de saúde. Para ela essa relação se constrói a partir do momento em que as mães se sentem inseguras por não saber como lidar com um bebê prematuro.

“As mães sempre esperam ter um parto no tempo correto e um bebê dentro do peso, mas quando chegam aqui na enfermaria Canguru e precisam se apossar dos cuidados como o bebê pequenino como se estivessem em casa, é aí que elas começam a ter confiança na gente. Elas percebem que até uma simples troca de fralda precisa de cuidados especiais para não prejudicar a saúde do bebê. Os funcionários ensinam como colocar na posição canguru e a fazer o progresso para sair da alimentação via sonda e começar a mamar direto no peito, e devagar as mães vão aprendendo a ter confiança na gente. Umas das coisas mais importantes que falamos nas orientações é sobre a importância do aleitamento materno exclusivo, uma vez que não há alimento que substitua o leite materno, pois ele possui todas as proteínas e sais minerais que a criança precisa para crescer saudável”, destaca a enfermeira.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta as mães a continuarem amamentando, pois não há comprovação que o leite materno possa disseminar o coronavírus.

É importante lembrar que o apoio do Banco de Leite Humano (BLH) da Santa Casa do Pará, é determinante para que os prematuros de baixo peso cresçam saudáveis.

 

Serviço:

As mães interessadas em doar seu excedente de leite materno para o BLH da Santa Casa, ou frascos para armazenar o leite doado, podem cadastre-se nos sites:

www.bombeiros.pa.gov.br www.santacasa.pa.gov.br

Ou no e-mail: projetosbombeirosdavida@hotmail.com

Ou nos telefones: (4009-2212/4009-0375/4009-2311)

Ou no WhatsApp (91 98423-9845)

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