Com um auditório lotado de servidores após dois anos sem essa celebração, o evento Café com o Servidor abordou nesta sexta-feira (10), a “Segurança Psicológica nas Organizações de Saúde e seu papel para a Experiência do Paciente e dos Servidores”. O início da programação contou com a participação do coral ‘Saúde e Vida Maria Helena Franco’ que apresentou quatro músicas, entre as quais MPB, Samba, Brega paraense e contagiou os participantes do evento.
Para Euler João, servidor da Fundação Santa Casa há 17 anos, essa conversa no Café do Servidor era um evento que estava faltando e principalmente com um tema como esse, que trata da abordagem de segurança psicológica para que se possa lidar com os pacientes e ter a qualidade no atendimento.
“Não tinha participado ainda deste evento, sempre ouvi opiniões positivas desse encontro e agora achei essa pegada importante e fundamental, nós precisamos ter esse contato e desenvolver melhor nossa atuação com a contribuição desses profissionais especializados que repassam seus conhecimentos, através de suas experiências, a todos nós servidores”, destaca Euler João.
Walda Valente dos Santos,diretora de Planejamento, Orçamento e Gestão (DPOG), diz que o retorno do projeto ‘Café com o Servidor’ é de grande impacto. “Estamos em nossa 45ª Edição, começamos em 2018, e tivemos que parar por conta da pandemia em março de 2020. E é um projeto que é muito solicitado pelo servidor porque trazemos temas relacionados à vida e vivência do colaborador na Instituição. Seja palestra sobre finanças, planejamento pessoal, traz comédias, autoconhecimento, artistas da terra. E isso traz para o servidor um momento de descontração, em um ambiente seguro e agradável”.
“O projeto Café com um Servidor tem vida longa. Hoje nós trouxemos uma temática de falar sobre a questão da segurança psicológica do colaborador, enquanto atuante no processo de experiência do paciente, com a participação da Andresa Ferraz, psicóloga da Fundação Santa Casa e do Marcelo Alvarenga, médico endocrinologista, formado pela Universidade de São Paulo (USP), que é parceiro na implantação do projeto de experiência de paciente dentro da Santa Casa”, disse Walda.
“Marcelo traz muito essa abordagem da experiência do paciente, mas traz também a segurança psicológica do colaborador, para fazer jus a um projeto que faz todo sentido para nós, que é nosso propósito em proporcionar para aquele paciente a melhor experiência em sua jornada dentro da Santa Casa”. Esclarece Walda.
Em sua fala sobre a temática de hoje, Marcelo Alvarenga citou alguns exemplos de vida entre os quais os enfrentamentos vividos: quando era acadêmico, quando se tornou profissional e de gestor. Sempre voltado à questão da segurança psicológica. E em sua mensagem final pregou a coerência nas ações vividas por cada um. “Aquilo que você fala, seja aquilo que você faz. Se estamos falando de segurança psicológica e acha que é importante é bom transmitir. Na área de vocês é importante envolver a coerência. Se acha importante e sai por aí falando e não age assim, o discurso é vazio. O meu grande aprendizado naquele momento de gestão é que as pessoas falam muito e fazem muito pouco. Então sejam coerentes”, reforçou Marcelo.
