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Santa Casa do Pará realiza em 2022  média de 1,3 milhão de procedimentos aos seus usuários entre atendimentos, internações e exames

Os milhares de atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), fazem da Santa Casa paraense um dos maiores hospitais públicos do país.

A Santa Casa do Pará, um dos maiores hospitais da região amazônica realizou no decorrer de 2022 atendimento aos usuários do SUS, bastante significativo. São procedimentos de consultas nas áreas de Urgência e Emergência Obstétrica, Ambulatoriais, diálises pediátricas, além de internações hospitalares para a área cirúrgica e clínica.

Os exames laboratoriais disponibilizados aos atendimentos ambulatoriais foram 515.967, e para os pacientes hospitalizados foram 543.737; em relação aos exames de imagens, entre os quais: RX, Tomografias, Ultra Sonografia, Endoscopia, Mamografia e Ressonância foram 100.900; Sessões de hemodiálise pediátrica: 4.686. Além de  71.291 atendimentos ambulatoriais, média de 5.941 atendimentos/mês e 20.931 internações hospitalares.

Na área de Urgência e Emergência Obstétrica da Santa Casa foram 35.332, média de mais de 2,9 mil atendimentos/mês. Para a enfermeira Carmem Peixoto da gerência de Urgência da maternidade, esses acolhimentos mostram a importância da Santa Casa para as mulheres que a ela recorrem na certeza de terem um bom atendimento dos profissionais que atuam no dia a dia da maternidade.

A médica obstetra e ginecologista Marília Gabriela, coordenadora da área obstétrica, relata que a Santa Casa do Pará é uma das maiores maternidades do Brasil e do mundo, e acredita que a principal relevância é que a instituição tem infraestrutura e equipe treinada para atender gestantes com alta complexidade.

“A gente ainda atende pacientes de risco habitual, mas acredito que o mais importante são as vidas salvas das mães que chegam com complicações que a gente busca amenizar com as gestantes de alto risco. Os bebês prematuros que conseguem sobreviver, e a maioria, sem sequelas”, enfatiza Marília Gabriela.

“Nosso corpo técnico e equipe multiprofissional é composta de profissionais de excelência, com referência consolidada em suas áreas. Temos a grata constatação de verificar diariamente que cumprimos com louvor a missão da Santa Casa que é cuidar da saúde das pessoas gerando conhecimento”, destaca Elineth.

Em relação a alta complexidade, Eduardo Amoras, cirurgião pediátrico destaca que a Santa Casa paraense é a 4a mais antiga do país, por isso ela é uma referência tanto na região e para as sociedades brasileiras de pediatria, de cirurgia pediátrica, de urologia. Hoje atende toda a alta complexidade do sistema público pediátrico cirúrgico de toda região norte.

“A equipe da nossa gerência de cirurgia pediátrica é uma equipe multi. Temos um neurocirurgião, um cirurgião plástico que trata dos defeitos craniofaciais, temos o oftalmologista que cuida das retinopatias do prematuro, nós temos a equipe da vascular que dá muito suporte para os acessos venosos dos pacientes que fazem hemodiálise, nós temos a equipe da nefrologia, que acompanha conosco, os pacientes transplantados renais”, relata o cirurgião.

Atendimento de referência – A Santa Casa também é referência no atendimento de fissuras de lábio e de palato. Os atendimentos de reabilitação a pacientes fissurados no estado ganharam um espaço bem maior e mais adequado em 2022 dentro do complexo da Fundação Santa Casa.

A fonoaudióloga Déborah Costa, responsável técnica do SFAC, conta que atualmente o espaço conta com 17 profissionais para atendimento exclusivo de fissurados, dentre cirurgiões plásticos, odontólogos e psicólogos, além de fonoaudiólogos.

“O serviço foi crescendo, evoluindo, tanto em quantidade como na qualidade. Começamos a observar que a maioria dos pacientes precisava fazer um acompanhamento audiológico, passamos a precisar de mais equipamentos, de mais aparato na parte odontológica. Com o novo espaço, hoje dispomos de tratamento completo para os nossos usuários”, relata

A aposentada Maria do Socorro Dias Monteiro mora em Tomé-Açu, nordeste paraense, com o neto Felipe Walace, de 14 anos, e uma vez por mês eles vêm à capital para que o garoto faça acompanhamento na Santa Casa. “A gente vem desde que ele era criança, ele nasceu prematuro em Tomé-Açu e aqui em Belém foi que descobriram a fissura no palato. Chegou a precisar de traqueostomia e sonda, mas hoje está bem. Ele sempre passa por aqui pelo atendimento de fono, psicologia e odonto, e o hospital é uma maravilha. Ele tem vontade até de vir porque gosta, o tratamento é muito bom”, relata ela.

Norma Assunção, diretora Técnica Assistencial da Fundação Santa Casa, informa que a Instituição é um hospital de grande porte, com cerca de 500 leitos, com uma referência para atendimento materno infantil grande para o nosso estado é algo que já vem contando uma história há mais de 300 anos.

“A população já tem uma credibilidade nesta Instituição que ao decorrer desses anos foi se fortalecendo através de uma qualificação maior da equipe, de processos mais bem elaborados e estruturados, de protocolos já bem definidos e internalizados pela equipe para dar maior qualidade a esse atendimento e segurança. Então a Santa Casa representa para todo o Estado uma referência no atendimento principalmente na linha de atenção materno infantil. Com uma maternidade grande, sendo a maior maternidade desse Estado. Além de uma retaguarda em Neonatologia significativa para essas pacientes que chegam aqui com prematuridade. É um hospital que tem todo um complemento de assistência na linha de cuidados materno infantil que realmente acaba sendo uma referência para a população”, pontua a diretora.

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