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Santa Casa passa a integrar 100% dos prontuários de pacientes a fichas de notificação compulsórias

Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da instituição é pioneiro no Pará a ter todas suas fichas automatizadas

Em seis meses de ação conjunta entre o Núcleo de Vigilância Epidemiológica e a área de Tecnologia da Informação e demais setores assistenciais da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), a instituição conseguiu realizar a integração total do prontuário eletrônico do paciente -que é o documento legal no qual consta a história de atendimento do paciente no hospital – às fichas de notificação compulsórias, que são uma comunicação obrigatória que deve ser feita às autoridades de saúde sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação da doença, agravo ou evento de saúde pública.

A gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da Santa Casa, Tamires Quaresma, explica que a comunicação dessas fichas na Santa Casa é realizada por médicos, dentro do prontuário eletrônico, detalha como é feita e a importância dessa notificação.

“Cada notificação tem uma ficha de investigação epidemiológica específica e uma ficha de Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) numerada, que é preenchida conforme a doença/ agravo identificado pelo profissional de saúde, seja em caso suspeito ou confirmado. A partir da notificação compulsória à vigilância epidemiológica, os órgãos competentes tomam medidas importantes de promoção, prevenção, proteção e controle de agravos”, explica.

A comunicação pode ser imediata (em 24h), semanal (em 7 dias) ou negativa (zero notificações na semana) e engloba atualmente 53 doenças listadas e definidas como de obrigatória notificação para o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Com a integração do prontuário do paciente às fichas de notificação, a Santa Casa do Pará se torna pioneira nesse tipo de implantação de tecnologia no Estado e gera benefícios que vão desde mais rapidez no processo de notificação até a economia de recursos, informa Tamires.

“Isso traz facilidades ao profissional notificador que antes tinha que imprimir e entregar essa ficha no núcleo de vigilância, o que demandava papel e tempo. Agora essa ficha é transmitida automaticamente, via sistema, para o núcleo através de links direcionados garantindo celeridade no processo, menos custos, e acompanhamento detalhado do paciente. Isso tudo gera dados mais fidedignos, rapidez nas informações repassadas e investigação epidemiológica mais detalhada”, explica Quaresma.

Além da conquista de garantir que 100% de suas fichas de notificação compulsória estejam integradas ao prontuário eletrônico do paciente, permitindo mais eficiência no monitoramento epidemiológico e maior assertividade no repasse de informações às Vigilâncias Epidemiológicas Municipal e Estadual, a Santa Casa trabalha para alcançar uma integração em nível nacional, assegura o coordenador de Tecnologia da Informação, Gilberto Rodrigues.

“Este atual nível de maturidade tecnológica destaca o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da Santa Casa como pioneiro no Estado do Pará a ter todas suas fichas automatizadas. A próxima etapa desse processo de modernização, é concluir a integração total das fichas de notificação entre o Sistema de Prontuário Eletrônico da Santa Casa e o Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação”, informa o gerente.

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) da Santa Casa foi criado em 2005 e tem como principal missão detectar as Doenças de Notificação Compulsória (DNC) atendidas no hospital, implementar estratégias de registro da informação, investigação, medidas controle e interrupção da cadeia de transmissão dessas doenças.

Texto: Etienne Andrade/Ascom Santa Casa

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