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Santa Casa destaca em simpósio resultados do controle da infecção hospitalar

Promovido pela Sespa, o evento reuniu dezenas de profissionais no debate sobre a Cultura da Assistência à Saúde no Pará

O Simpósio Estadual de Segurança do Paciente e Controle de Infecção Hospitalar, que debateu o tema “Ressignificando a Cultura da Assistência à Saúde no Estado do Pará”, foi encerrado nesta quarta-feira (01), no auditório da Fundação Cultural do Pará (FCP), em Belém. Promovido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o evento integrou o conjunto de ações estratégicas voltadas à segurança do paciente, desenvolvido sistematicamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O secretário adjunto de Políticas de Saúde da Sespa, Sipriano Ferraz, destacou a participação de profissionais de diversas áreas. “Vejo aqui uma excelente oportunidade de aproximação entre os envolvidos, aprimorando a capacitação do atendimento de saúde em nosso Estado”, acrescentou o gestor.

Segundo a coordenadora Estadual do Controle de Infecção Hospitalar da Sespa, Elaine Miranda, o simpósio é importante para a rede de saúde estadual ao promover a integração das duas após as fases mais agudas da pandemia de Covid-19.

“Realizamos eventos anualmente sobre controle de infecção hospitalar, mas durante esses momentos mais difíceis detectamos que existe a necessidade de aliar as ações em parceria com os núcleos de segurança do paciente. Precisamos que as duas áreas andem de mãos dadas, e para isso elaboramos uma programação que vise implementar uma cultura de assistência segura aos pacientes”, disse Elaine Miranda.

Resultados – Os integrantes da Assessoria de Controle de Infecção Hospitalar (ACIH), da Fundação Santa Casa do Pará, apresentaram na programação os resultados de seus indicadores e ações estratégicas que contribuíram para uma assistência mais segura aos pacientes e servidores da instituição de saúde mais antiga do Pará.

Débora Onuma, médica da ACIH, frisou o impacto econômico do programa racional de antibióticos na Santa Casa, que já registrou uma economia mensal de até R$ 150 mil após a implantação de antimicrobióticos por sistema de senhas, em 2017. “Atualmente, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo. É por isso que, a partir de 2017, com a implantação do programa do uso racional de antibióticos, através do sistema de liberação de senhas, a Santa Casa consegue perceber um grande ganho econômico e a redução do perfil microbiológico das culturas de pacientes internados na instituição”, ressaltou a enfermeira Adriana Moreira, responsável pela Assessoria de Controle da Infecção Hospitalar da Santa Casa.

A programação foi iniciada na última segunda-feira (30), com a presença de vários gestores da Fundação Santa Casa, como Lena Alencar, diretora de Ensino e Pesquisa; Sílvia Nascimento, da Terapia Renal Substitutiva Pediátrica; Eduardo Amoras, gerente de Cirurgia Pediátrica; Lucyete Chada, da Gerência de Clínica Cirúrgica; Adriana Moreira e Débora Onuma, da ACIH.

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