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Fundação Santa Casa tem tradição na qualificação de profissionais da Saúde

O hospital oferece 13 programas para residência médica com 122 profissionais e um programa para residência multiprofissional

 

A Santa Casa do Pará mantém a tradição de formar e qualificar profissionais de saúde para a região amazônica brasileira. Para isso são investidos cerca de 14,1 milhões de reais por ano, graças à parceria com instituições das esferas federal (MS e MEC) e estadual (Sespa e Uepa).

Fundada em 1650 no Pará, a Santa Casa, no decorrer dos séculos, passou por mudanças de caráter administrativo até chegar no ano de 1990 onde passou a ser uma Fundação Pública Estadual.

Hoje, na segunda década do século XXI, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP) tem como missão ser reconhecida pela Sociedade como excelência na saúde e no ensino, pesquisa e extensão. A diretora de Planejamento, Orçamento e Gestão Walda Valente dos Santos diz que ao longo desses três séculos de existência traz desde o início de sua fundação o ensino, a formação do profissional da saúde em seu contexto histórico.

“A contribuição da Santa Casa para a sociedade está contida em sua missão que é cuidar da saúde das pessoas e gerar conhecimento. E gerar conhecimento inclui a formação de residentes médicos e residentes multiprofissionais. A parceria com as instituições de nível superior que trazem para a Santa Casa estagiários em formação, estagiários em modalidade extracurricular, mostram que a instituição já traz em sua história esse processo de formação”, informa a diretora.

O nosso papel é que a gente qualifique esse profissional para que ele saia para o mercado de trabalho um profissional com excelência, pensando que a Santa Casa é uma instituição que busca constantemente a excelência, esse reconhecimento, não só pela assistência ao paciente, mas pela formação, pelo ensino, pela pesquisa, pela extensão, que hoje é o nosso grande foco. “A gestão da Santa Casa se preocupa muito com essas duas áreas finalísticas da instituição que é tanto assistir ao paciente, quanto gerar conhecimento para quem está em processo de formação técnico curricular e entregar esse profissional qualificado para o mercado de trabalho, para contribuir com toda a sociedade brasileira”, destaca Walda.

 

Para Ana Teresa Araújo, psicóloga que atua como vice-coordenadora da residência multiprofissional, o investimento da Santa Casa é fundamental no amparo de recursos de insumos, além do espaço para que os residentes possam ter o descanso, leitura, alimentação etc.

“A residência é uma estratégia do SUS na formação de profissionais. A importância da residência é justamente formar profissionais qualificados para atender as demandas e no nosso caso a demanda principal é a saúde integral da mulher e da criança. A residência é quase um aprendizado em serviço e o preceptor é o profissional, que dentro daquele cenário, vai ensinar fazendo com que o residente aprenda na prática aquele determinado procedimento”, diz Ana Teresa.

“A qualificação, para nós da Amazônia, tem o objetivo de formar profissionais qualificados para dar conta principalmente das demandas de nossa realidade relativo à atenção da saúde da mulher e da criança que é uma realidade que ainda precisa melhorar. E a gente sabe que quanto mais qualificado for o profissional, quanto mais o profissional tiver o domínio de sua realidade, mais qualificado vai ser a sua intervenção junto aos pacientes e usuários do sistema de saúde”, enfatiza Ana Teresa.

A Santa Casa é campo para a residência em saúde com 13 programas para residência médica com 122 profissionais e um programa para residência multiprofissional com 36 residentes. Ambas residências contam com o trabalho dedicado de dezenas de preceptores.

Residência Médica e Multiprofissional – Desde 1988, a Santa Casa vem formando médicos especialistas para prestarem atendimento qualificado nas regiões metropolitanas e no interior da Amazônia.

Até este ano, cerca de 700 residentes passaram por 13 programas de residências médicas oferecidas pela instituição. Nestes mais de 30 anos da residência da Santa Casa, as áreas que mais formaram especialistas foram Pediatria, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia.

O médico Patrick Farias Lopes, cirurgião geral e pediátrico, com especializações feitas na Santa Casa, diz que após a conclusão de sua residência permanecerá em Belém e inclusive já tem proposta para atuar no interior do estado. Sobre a importância de fazer a sua qualificação na Santa Casa, Patrick diz que tem a Santa Casa em um nível de excelência altíssimo, nacionalmente falando.

“Nas conversas que temos com colegas residentes de outros serviços de outros estados, a gente sempre discute casos, apresenta os nossos estudos de casos e todo mundo fica muito impressionado com o porte de nossos serviços e o grau de complexidade que a gente trata aqui no hospital. Então com certeza, o residente que passa pela Santa Casa sai bem informado e treinado”, destaca o médico.

Patrick diz ainda que a princípio todos nós temos uma dívida enorme com o serviço da Santa Casa e com o Sistema Único de Saúde (SUS), por conta do muito que foi investido em nossa formação. E é natural que temos que devolver isso para a população. Não só em curto, mas em longo prazo. Essa é a nossa missão para com a sociedade brasileira.

A Residência Multiprofissional é mais recente. Com 10 anos de criação já formou 161 profissionais de áreas como enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, farmácia, psicologia, serviço social, nutrição, e tem como objetivo capacitar equipes multiprofissionais para a assistência especializada em saúde da mulher e da criança, explica Lindinalva Brasil, gerente de ensino da Fundação Santa Casa.

“A Residência Multiprofissional da Santa Casa é importante para a especialização de profissionais que vão prestar uma assistência humanizada em saúde da mulher e da criança e também para a qualificação e produção técnico-científica dos profissionais para atuarem em maternidades em todo o território brasileiro”, resume Lindinalva.

Regiane Farias, residente de enfermagem em saúde da mulher e da criança, diz que escolheu a Santa Casa por ser um lugar de referência para a área de seu interesse, que é a parte materno infantil. “É uma área de referência não só no Pará, mas em toda região norte e aqui é um bom lugar para aprender diversas coisas, em diversos níveis de complexidade e poder somar com a minha formação. A Santa Casa é muito maior do que imaginei e do que já tinha vivido na minha graduação, antes de entrar na residência. Todas as coisas que me proponho a fazer tento dar o meu melhor e tento absorver o máximo que conseguir”.

 

“Aqui temos preceptores que são muito qualificados para nos ensinar, além de tutores que estão sempre disponíveis e uma boa coordenação da residência.  São vários pontos que contribuem para somar na nossa carreira, em nosso conhecimento, no desempenho de nossas atividades. Espero até o final dessa residência ser uma melhor profissional, como me propus ser. E com isso poder desempenhar um bom papel em qualquer área materno infantil que eu puder trabalhar, após concluir minha residência na Santa Casa”. Destaca a enfermeira Regiane.


Mestrado –
Em 2012, a Fundação Santa Casa deu início ao curso de Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Gestão em Saúde na Amazônia que já formou, desde então, 83 mestres.pre disponíveis e uma boa coordenação da residência.  São vários pontos que contribuem para somar na nossa carreira, em nosso conhecimento, no desempenho de nossas atividades. Espero até o final dessa residência ser uma melhor profissional, como me propus ser. E com isso poder desempenhar um bom papel em qualquer área materno infantil que eu puder trabalhar, após concluir minha residência na Santa Casa”. Destaca a enfermeira Regiane.

O mestrado profissional da Santa Casa define promover o desenvolvimento e melhoria na assistência à saúde na rede do SUS com inserção e impacto social dos produtos do mestrado; atender a demanda do mercado de trabalho na gestão e assistência na saúde por meio de metodologias efetivas de aprendizagem com vistas ao fortalecimento do SUS e promover a integração da Instituição com a sociedade a partir de estudos, pesquisas, seminários interdisciplinares e de ações concretas em resposta aos problemas na área da saúde.

Por Samuel Mota (SANTA CASA)

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