Maternidade pública do Norte do País e este ano realizou em média 570 partos ao mês.
Desde 2019, a Santa Casa é um dos 18 hospitais públicos de todo o Brasil que integram o Projeto Parto Adequado, uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Hospital Israelita Albert Einstein e do Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde.
Esta semana, a maior maternidade do Estado recebeu a visita de uma equipe que coordena as ações da 2ª fase do projeto, denominada “Abraço de Mãe”, que é voltada para a redução da mortalidade materna, como explica a diretora Assistencial da Santa Casa, Norma Assunção.
“O abraço de mãe visa zerar a mortalidade materna evitável e para isso a estratégia traçada foi se trabalhar as condições potencialmente ameaçadoras da vida, que são a sepse, que é a infecção generalisada, a hemorragia pós parto e a hipertensão”, resume a diretora.
Dentro do projeto, a Santa Casa conseguiu reduzir em quase 50% o número de óbitos por sepse, mas com a pandemia de covid-19 houve uma mudança de panorama, o que estimulou a instituição a buscar a retomada do projeto para a melhoria do processos de atendimento voltada a redução das mortes maternas evitáveis, esclarece Paulo Boren, diretor sênior do IHI.
“Com o projeto, as instituições participantes em todo o Brasil conseguiram reduzir a mortalidade materna e a Santa Casa foi o hospital participante que teve os melhores resultados. Mas com a pandemia, que desestruturou os serviços de saúde, as taxas cresceram. Por isso estamos aqui para traçar um plano e acabar com as mortes maternas evitáveis”, ressalta.
Neste momento, o trabalho está sendo desenvolvido visando as melhorias de processos do hospital, mas como a instituição é referência no atendimento materno no Estado, a Santa Casa, com sua equipe qualificada, poderá ser uma unidade replicadora de boas práticas para a saúde do Estado, afirma o presidente da Santa Casa, Bruno Carmona.
“Essa é uma ação inovadora e a Santa Casa, maior maternidade e referência para o Estado, permanece focada nesse objetivo de zerar as mortes maternas evitáveis. Com o apoio da Secretaria de Saúde do Estado nós estamos buscando fazer primeiro esse dever de casa e futuramente contribuir também com essa redução não só na Santa Casa, mas também em nível estadual”, afirma Bruno Carmona.
Texto: Etiene Andrade (Ascom/Santa Casa)
