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Dia dos Namorados: amor nascido na pandemia celebra esperança e vidas salvas

     

        Neste sábado, 12 de Junho, Dia dos Namorados, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), como sempre, está de portas abertas para atender urgência e emergência, a serviço da sociedade paraense. O Hospital nunca pára.

        Em exercício contínuo e rotativo, são cerca de 3 mil e 500 servidores e colaboradores de diversas especialidades, pelas gestões Administrativa e Assistencial, sob uma dinâmica de trabalho ininterrupta, 24h, a que o cidadão paraense pode recorrer a qualquer hora.

        Foi no meio desse ambiente de amor e dedicação que a enfermeira obstétrica Clélia Salustrino, 43, e o analista de sistemas Erysson Souza, 38, ambos lotados na Gerência de Tecnologia da Informação (Gtin), conheceram-se em agosto do ano passado, em um dos picos da pandemia.

        Em um tempo de reajuste àqueles novos fluxos de pacientes e de leitos e de adequação aflitiva às medidas preventivas, tudo mais afastava do que aproximava.

        “É curioso porque, emergindo da pandemia, quando estávamos perdendo colegas, com medo de também adoecer, em um momento de estresse mundial, sem nem podermos nos tocar, fomos capazes de nos conhecer como seres humanos e descobrir um amor verdadeiro”, conta Clélia.

        “Eu digo que não é a pandemia que nos une. É a Santa Casa, e tudo de bonito que existe aqui”, narra Erysson.

        Pandemia

        Além de maior maternidade pública da região norte do país, referência em casos de alta e média complexidades, com uma média de 700 partos por mês, a Santa Casa passou a funcionar imediatamente, desde o início da covid-19, como unidade de retaguarda do Governo do Estado do Pará para o enfrentamento da crise sanitária.

        Só no primeiro trimestre de 2021, foram quase 200 altas médicas de pacientes curados de covid, entre mais de 600 atendimentos direcionados em relação à doença, no mesmo período, consideradas situações suspeitas e confirmadas.

        História de Amor

        Clélia e Erysson, trabalhando perto todo dia, de máscaras e com distanciamento social, na perspectiva de salvar vidas, apaixonaram-se, namoraram, vivem em união estável, pretendem casar assim que a pandemia houver fim e planejam filho para 2022.

        Será o terceiro casamento para os dois. Ela já tem dois filhos adultos de um casamento anterior. Ele tatuou a inicial dela no punho direito.

        “O melhor Dia dos Namorados é a gente um ao lado do outro, com saúde”, concordam, uníssonos.

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