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Maior maternidade do Norte do país celebra o Dia das Mulheres

A Fundação Santa Casa é referência no Estado e na região Norte, principalmente no atendimento materno-infantil de alta e média complexidade. A maior maternidade pública do norte do país recebe todos os meses uma média de 2,8 mil mulheres na área de Urgência e Emergência obstétrica do hospital. Para a enfermeira Carmem Peixoto, que atua por mais de duas décadas na gerência do setor, esses acolhimentos mostram a importância da Santa Casa para as mulheres que a ela recorrem todos os dias.

Carmem fica emocionada quando fala de sua história na instituição, e reforça a vontade que têm todos os dias em se dedicar pela profissão e responsabilidade que exerce. “É um ato de amor e reforça a grandeza do ato de ser mulher e mãe. Em 2020 , foram realizados na maternidade da Santa Casa, 8.537 partos, um número expressivo de mulheres que buscam no hospital para terem seus filhos de maneira acolhedora”.

A paciente Jaqueline Pantoja Santana, de 26 anos, mora em Aurora do Pará e teve sua filha Rebeca na Santa Casa nesta segunda-feira (08). Ela acredita que, para as mães, a instituição tem um papel fundamental. “Para nós, mulheres, o mais importante é o cuidado com nossos filhos, e aqui na Santa Casa foi dado todo o apoio e estrutura para isso. Eu ainda não tinha feito nove meses quando a bolsa rompeu, aí me encaminharam para cá e desde que cheguei fui muito bem atendida. Todos me trataram com o respeito que toda mulher merece, então só tenho agradecer”, diz Jaqueline. “Minha princesa nasceu pesando 2.960g, e para mim é um privilégio ter ganhado ela no dia internacional da mulher, que também é o dia do aniversário da minha mãe. Antes, as mulheres eram muito desvalorizadas e hoje elas já têm profissões, cada uma pode exercer o cargo que quiser, podem fazer suas próprias escolhas, e minha filha vai ser uma dessas mulheres.

Cinquenta anos como servidora da Santa Casa, Edissia Siqueira afirma que acompanhou o hospital se tornar referência na Unidade Materno Infantil e dedicou sua vida pela instituição. “Desde 1970, a Santa Casa se tornou a minha vida. Aqui eu aprendi tudo o que sei e vivi um dos momentos mais emocionantes: o nascimento dos meus filhos. Tudo o que eu sou agradeço à família acolhedora da Santa Casa”.

Edissia, que está no processo de aposentadoria, diz que entrou como servente, mas sempre teve a vontade de aprender, então fez curso de enfermagem e “aprendeu até a fazer parto”. “O fato de cuidar de quem precisa faz eu me sentir bem, e é maravilhoso. Dentre os mais de 2,7 mil funcionários, dos quais 65% são mulheres, a Santa Casa reserva memórias marcantes, como a da servidora Edissia, de 75 anos.

Maria Moura Rodrigues, técnica de enfermagem, trabalha na Uti- neonatal, é outra servidora que tem o reconhecimento das pessoas pelo que realiza, “Fico tão agradecida que me faltam palavras. A gente tem o maior amor em cuidar das crianças prematuras. Trabalho há 12 anos no hospital e me sinto feliz em trabalhar aqui em cuidar dessas crianças e até de seus pais”.

Walda Valente, enfermeira que responde pela Diretoria de Planejamento, Orçamento e Gestão (DPOG), é uma mulher compromissada com a causa da saúde. “Todos os dias a gente se acorda cedo e sai de casa com um propósito que é cuidar da saúde dos que buscam esta casa. Quem busca a Santa Casa, busca porque precisa. Nós somos referência nesse estado para 144 municípios. Nós atendemos as pessoas que buscam a Santa Casa, porque acreditam no nosso trabalho, e isso é gratificante”.

“Trabalho nessa instituição há 16 anos e sou muito grata. Quando eu prestei o concurso para Santa Casa, vim para cá, porque ouvia o que as pessoas falavam pelo ato de trabalhar na Santa Casa, que é o ato de servir, ato de você ajudar o próximo. Acho que é isso que nos conduz, é o que nos move e que precisa envolver a todos nós que fazemos parte deste hospital. Estamos aqui com um propósito, que é cuidar da saúde das pessoas que aqui nos procuram”, diz Walda Valente.

Doação –  Pelo dia Internacional da Mulher, a Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT) em parceria com a Pastoral Social da Catedral Metropolitana de Belém, fez uma doação nesta segunda-feira (08), 30 cestas básicas para a área de Terapia Substitutiva Renal Pediátrica da Santa Casa, que atende crianças que fazem hemodiálise.

O evento prestou homenagem às mães dos pequenos pacientes assistidos pela unidade e marcou o fim da gincana da educação emocional, atividade realizada no último mês pela equipe multiprofissional para garantir uma adesão satisfatória ao tratamento e melhorar a relação interpessoal entre a criança, família e os profissionais do hospital.

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