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Gestão de Risco

O QUE É O PROJETO HOSPITAIS SENTINELA?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) constituiu uma rede de hospitais em todo o país, com o objetivo de monitorar reações adversas e queixas técnicas de produtos de saúde (insumos, materiais e medicamentos, saneantes, kits para provas laboratoriais e equipamentos odonto-médico-hospitalares).


Falhas em produtos de saúde estão estreitamente relacionadas àqualidade da atenção prestada ao paciente e, não raro, podem ser responsabilizadas por agravos àsaúde, sequelas, e mesmo, mortes. As notificações fornecidas pelos Hospitais Sentinela darão subsídios a ANVISA para regularização do mercado de produtos de saúde comercializados no país. É composto pela Farmacovigilância, Tecnovigilância, e Hemovigilância.

Assessora de Gestão de Risco: Dociana Erica Cabral Formigosa

 

O QUE É FARMACOVIGILÂNCIA?

Ciência relativa àdetecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos (OMS, 2002).Sendo as reações adversas ao medicamento – RAM definida como qualquer efeito nocivo, não intencional e indesejado de uma droga observado com doses terapêuticas habituais em seres humanos para fins de tratamento, profilaxia ou diagnósticos.

EQUIPE: Jorge Yuchi Takata Silva

 

O QUE É TECNOVIGILÂNCIA?

A Tecnovigilância é um conjunto de ações que visam àsegurança sanitária dos produtos comercializados para saúde. A ANVISA divide estes produtos em três grupos: equipamentos, artigos, kits diagnósticos, parecer técnico, teste de produtos, apoio nas licitações de produtos hospitalares e equipamentos.

EQUIPE: Lívia Félix de Oliveira Viana e Andréa Moreira da Costa

 

O QUE É HEMOVIGILÂNCIA?

É um sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou inesperados da utilização de hemocomponentes a fim de prevenir seu aparecimento ou recorrência.


Para efeito deste, todos os efeitos indesejáveis e/ou inesperados, reações adversas, sejam agudos, imediatos ou tardios, estão sob a denominação de incidentes transfusionais. Sendo são agravos ocorridos durante ou após a transfusão sanguínea, e a ela relacionados. Podem ser complicações relacionadas com a contaminação bacteriana, reações hemolíticas agudas - especialmente as ocasionadas por incompatibilidade do sistema ABO. Os incidentes transfusionais podem ser classificados em imediatos ou tardios, de acordo com o tempo decorrido entre a transfusão e a ocorrência do incidente.


Incidente transfusional imediato é aquele que ocorre durante a transfusão ou em até 24 horas. Incidente transfusional tardio é aquele que ocorre após 24 horas da transfusão realizada. 


EQUIPE: Maria Celeste Nazaré Almeida

 

O QUE NOTIFICAR?

Defeitos persistentes ou mal funcionamento em equipamentos, produtos e artigos odonto-médico-hospitalares, especialmente, novos. Medicamentos ou reagentes de laboratório que apresentem alterações físico-químicas. Falha terapêutica, reações adversas ou queixa técnica relacionada a medicamentos. Produtos, equipamentos e medicamentos com irregularidades na rotulagem. Reações imediatas ou tardias a transfusões de hemoderivados. Kits de provas laboratoriais que apresentem resultados duvidosos. Todos os funcionários da FSCMP da área técnica ou da área administrativa podem notificar, especialmente, os diretamente envolvidos com o atendimento aos pacientes.

 

O QUE É FARMACOVIGILÂNCIA?

COMO NOTIFICAR?

Pessoalmente ou por telefone, informe a queixa técnica ou reação adversa observada, que a Equipe Técnica da Gerência de Risco Sanitário Hospitalar fará a notificação a ANVISA.


O registro no prontuário do paciente é indispensável para o preenchimento da ficha de notificação. No caso de produtos, artigos, medicamentos ou kits de laboratório é importante guarda-los, para fundamentação da queixa. 

 

NÚCLEO HOSPITALAR EPIDEMIOLÓGICO:

A Portaria nº. 2.529, de 23 de novembro de 2004, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), instituiu o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar. Considerar, o ambiente hospitalar uma fonte indispensável para notificação das DNC´s. 

 

OBJETIVO GERAL:

A implantação da Vigilância Epidemiológica em âmbito hospitalar é detectar e investigar as doenças de notificação compulsórias atendidas e outros agravos, de maneira precoce e com oportunidade para adoção adequada de medidas de prevenção e controles das mesmas na FSCMPA e integrar as informações com a Vigilância Municipal, sendo esta uma ferramenta de apoio ao planejamento do Sistema de Saúde do Estado do Pará.   

 

O QUE É NOTIFICAÇÃO?

Notificação é a comunicação de ocorrência de determinada doença ou agravo àsaúde, feita àautoridade sanitária por profissionais de saúde frente ao caso ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. 

 

QUEM PODE NOTIFICAR?

A notificação pode ser feita por qualquer profissional de saúde frente o caso em âmbito hospitalar. 

 

POR QUE NOTIFICAR?

Toda informação que chegue ao NHE e/ou Unidade de Saúde, qualquer que seja a fonte (colegas de escola, trabalho, vizinhos, associação de moradores, imprensa, familiares, etc.) será valorizada e investigada para adoção de medidas de intervenção pertinentes. 

 

COMO NOTIFICAR?

A notificação deve ser feita quando da suspeita da doença.

O instrumento utilizado para notificar os casos é a ficha de notificação de agravos do SINAN. 



Data de Publicação: 2024-11-08 19:35:19